sábado, 21 de agosto de 2010

E por falar em filhos...

Gostaria de compartilhar com vocês a minha experiência com minha filha pré adolescente.


Ontem fomos ao médico, ela esta na puberdade e quase se tornando “moça”, se é que vocês me entendem. Não consegui explicar tudo o que gostaria, logo eu que imaginava que seria tão fácil, afinal hoje temos tantas informações disponíveis, mas não foi assim. Fiquei em branco total, não sabia o que dizer e como dizer.


Hoje as crianças estão se desenvolvendo muito cedo e atingindo a puberdade quando, em nossa época ainda estávamos brincando de bonecas. Então como explicar para uma criança o que esta acontecendo com seu corpo, as mudanças que estão ocorrendo e tudo o que pode acontecer daí pra frente.


Eu simplesmente me vi numa situação inusitada, pois sempre imaginei esse momento muito diferente.


A doutora começou a explicar sobre as mudanças no corpo, sobre os cuidados de higiene, saúde e tudo o mais que uma médica esta preparada para informar ela só não estava preparada para conhecer uma criança que aos seus 10 anos ainda não ouviu falar de sexo.


Pois é minha filha não sabe o que é SEXO, e por isso a doutora se espantou, até achou que fosse mentira e que ela estivesse com vergonha de dizer que sabia o que era só porque eu estava ao lado, mas não era por isso não, ela realmente não sabe. Não falamos sobre esse tópico em casa, não assistimos novela das 8, não vemos filmes com conteúdo proibido para a idade delas e não falamos palavrões dentro de casa (e nem fora também).


Não creio que isso seja mal, eu creio que tenho que respeitar o momento delas, temos que saber quando inserir novas informações, e se não dermos conta de conseguir explicar, buscar alguém que consiga fazer.


Eu tive dificuldades em encontrar as palavras corretas, em me fazer entender, por isso achei melhor levá-la ao médico, quem melhor para explicar as mudanças que estão acontecendo com ela, e ainda aproveitei para fazer a consulta da pequena.


Sei que pode parecer protecionismo exagerado mas eu apenas quero que elas cresçam de acordo com a idade delas, não de acordo com o que a sociedade impõe as crianças. Elas se vestem como crianças, não como pequenas adultas, fazem atividades de crianças, assistem programas para crianças.


Mas, como disse a doutora, tenho que prepará-las para o mundo, ela me recomendou que adquirisse uns livros sobre educação sexual, escritos numa linguagem apropriada para a idade delas. Achei interessante a sugestão e já vou dar uma pesquisada aqui na net para ver o que encontro, afinal aqui não tem livraria (o que eu acho péssimo).


Assim que eu encontrar algo interessante, compartilho com vocês.


Sinto ter me estendido tanto, mas sei que muitas mães, passaram ou passarão por isso, e digo parece que nunca estamos preparadas.



Beijos a todas


2 comentários:

  1. Se pudéssemos ter consciência do quanto
    nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
    Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
    Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
    Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros. Entristecemos-nos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos. Calamos-nos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso 'porque não estamos acostumados com isso' e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos. Consumimos-nos.
    Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença.
    E o tempo passa... Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: "E agora?".
    Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos,(de fazer R.A. e acreditar que vamos emagrecer - sim nós podemos!). Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
    Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. O que engordamos, engordamos.Olhe para frente!
    Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
    Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós. Pense. Não perca mais tempo! Comece ou re-comece já sua R.A.!! Beijos e força na peruca..............

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  2. Andreia, só quero ver qdo a minha filha, hoje com 4 anos, entrar na adolescência... morro de medo!!!
    Com 4 anos ela já sabe que o papai "plantou uma sementinha" na barriga da mamãe e ela é a sementinha mais linda que o papai encontrou no jardim para plantar na mamãe hehehe.

    Beijos, boa sorte nesta fase com sua filha :)
    Boa semana

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